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RINOPLASTIA (CIRURGIA PLÁSTICA DO NARIZ)

GLUTEOPLASTIA O objetivo da rinoplastia estética é o resultado harmônico e natural, com traços adequados ao rosto da pessoa. Através da entrevista com o(a) paciente, o cirurgião ouve suas considerações e pondera as necessidades e possibilidades de cada caso, planejando os procedimentos necessários sobre a estrutura ósteo-cartilaginosa nasal. A estrutura do nariz é extremamente complexa e varia de acordo com a raça, sexo, idade ,conformação hormonal, constituição óssea da face, tipo de pele etc. Por isso, embora abranja pequena área, é uma cirurgia complexa e muito técnica. Para se ter uma idéia, em determinados casos, a modelagem do nariz exige o uso de enxertos de cartilagem que serão retirados do próprio septo nasal ou mesmo das orelhas.

Devemos sempre estar atentos aos casos de alterações funcionais associadas, como dificuldades de respirar, rinites crônicas, coriza, sinusites etc., algumas das quais podem persistir após a cirurgia. Deformidades anatômicas devem ser corrigidas para que um resultado de cirurgia estética não seja comprometido com a permanência destes problemas. É a associação da cirurgia estética e da funcional para a obtenção dos melhores resultados possíveis. Em alguns casos especiais pode haver a necessidade de um otorrinolaringologista para se alcançar estes resultados. Em outros casos poderá ser indicado mais de um procedimento cirúrgico para se alcançar o resultado planejado. O seu cirurgião lhe dará todas as explicações necessárias.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS

Exames laboratoriais e avaliação cardiológica ( risco cirúrgico) antes da cirurgia são necessários. Em alguns casos podemos solicitar outros exames específicos que possam ajudar no esclarecimento diagnóstico, como por exemplo, uma avaliação otorrinolaringológica.

Recomendações gerais para as cirurgias: não usar, por 2 semanas antes, medicamentos à base de AAS, anticoagulantes, corticóides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer. Abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; não usar cremes ou maquiagem faciais a partir da véspera da cirurgia; jejum de acordo com a recomendação médica (8 horas antes da cirurgia); comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente. Guardar em casa objetos pessoais como jóias e bijuterias.

Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo, lavando e secando os cabelos e chegar ao Hospital 1 hora antes da cirurgia com acompanhante.

A CIRURGIA

A operação geralmente é realizada a nível ambulatorial, ou seja, com alta hospitalar prevista para o mesmo dia, sob anestesia local e sedação, podendo ser feita sob anestesia geral de acordo com cada caso e especialmente considerando-se a avaliação do anestesista e a conveniência do cirurgião. A duração do ato é de cerca de 90 minutos, prolongado de acordo com o caso específico. Na maioria dos casos as incisões são por dentro das narinas , sem cicatrizes externas. Em casos de indicação de uma determinada abordagem( exo-rinoplastia) uma incisão será feita na columela, com apagamento da cicatriz após algum tempo. Poderá também haver a necessidade de se reduzir a distância entre as asas nasais, resultando em cicatrizes quase imperceptíveis nestas estruturas. De acordo com a maneira de trabalho de cada profissional e a necessidade de cada caso, pode-se usar tampões nasais que permanecerão por algumas horas no pós-operatório- o paciente será orientado para respirar pela boca neste período. O curativo quase sempre envolve um molde de gesso ou uma tala (splint) durante os primeiros 7 dias, conferindo o repouso necessário à cicatrização dos tecidos e contornando o edema. Após a retirada destes moldes, adaptamos fitas adesivas ao nariz para controlar o inchaço e manter a forma, sendo seu tempo de utilização muito variável em cada caso ( 2 a 3 semanas).

PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO

  • Repouso de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos;
  • Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião;
  • Banhos molhando a cabeça somente com a autorização da equipe cirúrgica e cuidando para não molhar o gesso (quando presente);
  • Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é normal e não deve assustá-lo(a)). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela;
  • Os retornos para a retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com: 8 dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados.
  • Não dirigir por um período mínimo de 1 semana;
  • Após 1 mês poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica, natação etc.
  • Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 30 dias, protegendo-se a face. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares.

O uso de óculos mais pesados não será permitido por cerca de 2 semanas após a retirada dos moldes, devendo ser evitado também nestes 30 primeiros dias. Se for indispensável usá-los, evite o apoio excessivo nas partes ósseas.

O(a) paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderão ocorrer queimaduras.

No período pós-operatório imediato, o(a) paciente permanecerá sonolento(a) e poderá iniciar a dieta algumas horas depois, dependendo de cada caso. Isto será orientado pelo cirurgião e sua equipe. A cabeça ficará um pouco elevada não podendo deitar de lado para não comprimir a região operada nem distorcer o edema.

A partir da operação, o organismo reage com inchaço e manchas roxas na pele que podem variar de uma forma discreta a reações mais intensas. Estas reações podem aumentar nos três primeiros dias e então iniciam o processo de regressão.

As pálpebras poderão ficar inchadas e com manchas roxas durante os primeiros 7 a 10 dias. Ainda mais raramente o sangue poderá deixar vermelho a parte branca dos olhos e isso não significa problemas, não devendo ser motivo de preocupações. Tanto o edema como estas possíveis manchas serão reabsorvidos pelo organismo num breve período de tempo. Principalmente quando se usam os tampões, após a sua retirada, poderá escorrer uma secreção pelas narinas que geralmente cessa com 1 a 2 dias. Pode haver a formação de crostas que deverão se cuidadosamente removidas com cotonetes úmidos com soro fisiológico. Recomendamos que tentem desviar os espirros para a boca e evitem assoar o nariz na primeira semana.

Normalmente a operação e o período pós-operatório não são dolorosos. Pequenas e eventuais sensações de dor poderão ser controladas com analgésicos comuns. O uso de gotas descongestionantes poderá ser recomendado. Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico.

Como todo processo cicatricial, também no nariz o organismo precisa "esquecer" que foi agredido. Este tempo de recuperação é ainda mais longo nas rinoplastias e assim, somente após 6 a 12 meses é que se deve avaliar os resultados da cirurgia, embora socialmente em 1 mês estará tudo já bem satisfatório. O nosso organismo trabalha dentro de uma forma ordenada e um tempo certo. Temos que controlar nossas ansiedades e aguardar a evolução natural pois aqui não podemos interferir para mudar o curso do processo cicatricial.

A observação de pequenas assimetrias pré-existentes pode somente agora ser notada mas é bom lembrar que trabalhamos sobre estruturas já existentes naquela forma e que nem sempre podemos alterá-las à perfeição. As expectativas exageradas são prejudiciais pois existem muitas limitações anatômicas à cirurgia, que obviamente impedirão o cirurgião de obter tudo aquilo que deseja.

INTERCORRÊNCIAS

As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), eliminação de pontos internos (por volta de três semanas), deiscência de pontos (abertura do corte), etc. Outras intercorrências indesejáveis e mais complexas, que felizmente são raras: infecção, necrose parcial ou total da pele do nariz e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico. Nestas eventualidades é fundamental manter a calma e conversar profundamente com seu médico que cuidará atentamente do seu caso. O(a) paciente não deve transmitir a existência destas intercorrências a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-lo(a) inseguro(a), nada podendo fazer efetivamente para ajudá-lo(a). Isto gera angústia dúvidas e insegurança. Continuar confiando no seu médico ainda é o melhor caminho e ele saberá como lhe ajudar.

LIMITES E POSSIBILIDADES DAS RINOPLASTIAS

Existem narizes fáceis e difíceis e, devido a estes extremos, teremos resultados mais discretos e outros onde as melhoras desejadas e programadas serão plenamente obtidas. É fundamental compreender que alguns casos estarão sujeitos a retoques operatórios, mesmo nas mãos de um cirurgião experiente, por características técnicas ou particularidades do processo cicatricial de cada indivíduo. Por fim, lembre-se: além de nem sempre ser possível copiar o nariz de alguma celebridade, na maioria das vezes ele não é o indicado para seu rosto.